Supercopa da Espanha de Futebol: um domingo brasileiro na Arábia Saudita
- Luan César da Costa
- 15 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
Supercopa da Espanha - Real Madrid 4x1 Barcelona - Arábia Saudita
Na terra onde surgiram os inimigos históricos da Espanha: os muçulmanos, contra quem lutaram a Guerra de Reconquista no final da Idade Média, a Espanha sucumbiu às ditaduras petroleiras bem administradas e nos últimos anos mandou a sua Supercopa para a Arábia.
O alemão Toni Kroos que assim como a sua seleção - a Alemanha - criticou 12 anos depois da escolha do Catar como o país sede da última Copa do Mundo criticou a escolha da Arábia Saudita como o país-sede da Supercopa. E a Alemanha é um dos destinos preferidos dos imigrantes muçulmanos, alguns deles vieram de países que foram desamparados pela mesma Europa.
O novo príncipe saudita depois de ter matado um jornalista opositor está abrindo o país: em 2018 depois de visita do então presidente norte-americano as mulheres começaram a dirigir; Cristiano Ronaldo fez o sinal da cruz como comemoração num jogo dele por lá; Neymar chegou lá com um crucifixo; o país se esforça para ter um desenvolvimento similar aos Emirados Árabes Unidos, ao Catar e ao Bahrein e antes da volta da Guerra Israel-Palestina, o príncipe saudita iria fazer as pazes com Israel. Ou seja, lá já foi pior.
Deixando a política de lado, ao contrário da Alemanha nas 2 últimas Copas do Mundo, dessa vez o time do Toni Kroos fez o seu trabalho: 4x1, 1 gol de Vinícius Júnior, 1 gol de Rodrygo, Lewandovski diminuiu para o Barcelona e depois o perseguido do ano passado fez 2 outros gols. Nunca um brasileiro fez 3 gols no mesmo Clássico Espanhol: 4x1.
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