As novas da CBF: Brasil vermelho e Carlo Ancelotti
- Luan César da Costa
- 5 de ago.
- 3 min de leitura
30 de abril
Brasil vermelho: suposta aliança de interesses entre Nike e CBF
O jornalista Fernando Graziani disse ontem no programa "Esportes do Povo" da TV O Povo (no novo subcanal 48.2) que a camisa vermelha da Seleção Brasileira é em homenagem à Michel Jordan e que o vermelho é em homenagem ao Chicago Bulls da National Basketball Association (NBA, a liga nacional de basquete dos Estados Unidos), fazendo parte de uma ação mundial da fornecedora Nike em referência à marca Jordan. Como se Jordan e o Chicago Bulls tivessem alguma coisa a ver com o Brasil.
A maioria dos reacionários diz que a camisa vermelha é em homenagem ao PT - o partido do presidente Lula, sabendo que a antiga Confederação Brasileira de Desportos (CBD) na década de 1970 era subordinada ao Regime Militar e que inchou o então Campeonato Nacional colocando times locais para agradar líderes políticos locais, eu não duvido que o interesse da Nike em fazer propaganda da sua famosa marca Jordan e um suposto interesse da CBF em agradar o governo porque a camisa amarelinha virou uma marca dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro - o principal nome político da oposição - sejam complementares. E viria com um brinde: os petistas teriam uma camisa da moribunda Seleção Brasileira para chamar de sua - eu aposto que mesmo se a Nike deixar de fazer esta camisa, no ano que vem devem ser vendidas camisas vermelhas da Seleção nos camelôs.
Eu não sou a favor da bandeira brasileira verde, amarela e azul e não sou a favor da bandeira do Império que foi criada como um símbolo da dita "fundação" do Brasil em 7 de setembro de 1822. Eu sou a favor da 1ª bandeira do Brasil na época dos portugueses que é majoritariamente branca e tem uma árvore em referência à natureza do país, as cores daquela bandeira poderiam representar o Brasil.
Eu assisti uma entrevista que o ex-atacante Romário (aquele mesmo) fez com o narrador Galvão Bueno e ele disse que se arrependeu de ter tomado uma decisão relativa à Seleção Brasileira na última Copa do Mundo em 2022 quando o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues lhe pediu conselhos e ele falou com raiva no programa irrelevante dele que hoje é exibido na Rede Bandeirantes (Band) sobre a camisa vermelha da Seleção - ele no "Canal do Esporte" que nunca foi esportivo parece ter incorporado o estilo raivoso de um famoso jornalista de lá chamado Datena. No último programa "Bem, amigos!" apresentado na SporTV - que foi apresentado antes da Copa de 2022 -, ele defendeu com teimosia a convocação do ex-lateral Daniel Alves como jogador para motivar o time enquanto os comentaristas discordavam; vale lembrar que ele nos canais das Organizações Globo (Rede Globo e SporTV) era um teimoso defensor da CBF quando dava suas opiniões, o que irritava comentaristas como o ex-juiz Arnaldo César Coelho.
Carlo Ancelotti viria, mas não vem
O veterano treinador italiano Carlo Ancelotti finalmente havia decidido ir treinar a Seleção Brasileira, todavia o Real Madrid foi mais sensato que ele: não liberou ele para vir treinar o Brasil, até porque não seria bom para o time espanhol. Trocar o principal time de futebol permanente do mundo pelo principal time esportivo do mundo seria um bom negócio se este negócio não fosse pago em real: uma moeda que vale muito menos que euro.
Fomos salvos pelo gongo de aturar um treinador vindo de um dos principais rivais da Seleção Brasileira que é a Itália. Viva! Treinador estrangeiro não é uma boa ideia e vindo dos principais rivais esportivos que são Itália, Alemanha e Argentina; é uma ideia pior ainda!
Agora eu vou pôr a opinião de um portador da Síndrome do Vira-lata: -Com o Ancelotti a Seleção já vai ser campeã do mundo!
Bibliografia:
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