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Solução dos transportes

  • Luan César da Costa
  • 28 de set. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 3 de out. de 2020

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Eu pessoalmente nunca vi um candidato à um cargo político no Ceará falar em transformar os trens e o metrô em eixos estruturais no transporte de Fortaleza e de sua metrópole, o modelo que deu certo na Europa e no Brasil quase não se fala desse modelo, tendo como exceção nesse assunto São Paulo, onde o seu metrô lotado precisa de uma grande expansão.

Eu já vi propostas sobre novas avenidas, propostas sobre o que fazer com os ônibus e o velho projeto do metrô, que sendo comparado à sistemas existentes em metrópoles de tamanho similar à nossa é um projeto com poucas linhas, sendo pesquisável na internet o projeto do Metrô de Fortaleza.

Observando de uma forma local, vamos observar os transportes da nossa cidade e região metropolitana, como sabemos, o eixo dos transportes de Fortaleza e de outras metrópoles similares brasileiras são os terminais de ônibus situados em bairros estratégicos da capital, que mandam principalmente para o Centro todos os dias úteis milhares de passageiros em ônibus lotados, mesmo ele sendo do modelo articulado, popularmente conhecido como "sanfona", ele também enche no horário de pico.

Vale lembrar que houve uma época em que foi feita uma série de obras para o Brasil sediar a Copa do Mundo em 2014 e as obras para transportes consistiam em corredores de ônibus ao estilo do que há em Curitiba e que em nossa cidade não dão conta e se você pesquisar na internet, o BRT (bus rapid transit - trânsito rápido de ônibus, nome técnico do sistema de corredores de ônibus) do Rio de Janeiro circula lotado nos últimos meses, gerando um grande risco de transmissão de doenças como a Covid-19.

É mais barato construir um corredor para ônibus do que uma linha de metrô, mas nem os ônibus mais extensos fazem resposta frente à demanda.

Em todas as grandes e médias cidades, aglomerados urbanos e metrópoles do nosso país tem que ser feita o mais rápido possível uma reforma no sistema de transportes, reativando as ferrovias que não estão operando para passageiros e reconstruir ferrovias e ramais onde elas foram abandonadas não só nas cidades, mas em todo o território nacional, porque elas podem transportar mais pessoas com mais rapidez em um trem com vagões, além de linhas de bondes para cidades médias e para lugares metropolitanos com média demanda e de linhas de metrô nas áreas metropolitanas de grande demanda.

Na minha cidade o que oficialmente é chamado como metrô ainda é popularmente conhecido como trem e as linha que vai à Caucaia na região metropolitana e a linha Parangaba-Mucuripe na verdade são linhas de bondes, e ao contrário da maioria dos sistemas de veículo leve sobre trilhos, as linhas referidas não são movidas por eletricidade se formos observar bem, há informações e detalhes sobre os sistemas na internet e as linhas têm movimento menor do que tem capacidade, faltando uma integração efetiva com os ônibus, mas alcançando bairros distantes como Conjunto Ceará, Potira e Nova Metrópole, os dois últimos em Caucaia e o 1. com um confuso acesso por ruas na periferia da nossa capital.

Eu mesmo já andei em um trem evidentemente velho que operava na linha para Caucaia uma vez, da periferia de Fortaleza até o Centro da cidade e foi mais rápido do que no ônibus, mas é distante da minha casa.

Na internet temos informações sobre extensas linhas verdadeiramente integradas de transportes de cidades médias e grandes europeias, como Paris, Marselha, Toulouse, Bordeaux, Montepiller e Lyon na França; Londres na Inglaterra; Madri, Barcelona, Sevilha, Málaga e Bilbao na Espanha; Milão na Itália; Berlim, Munique, Hamburgo e Colônia na Alemanha e Lisboa em Portugal por exemplo têm sistemas extensos, que são exemplo para o Brasil, que tem várias cidades e metrópoles com população similar aos lugares citados.


 
 
 

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