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Cidades que eu conheci: João Pessoa

  • Luan César da Costa
  • 5 de out. de 2023
  • 4 min de leitura

É a capital da Paraíba lembrada pelos paraibanos mais por ser a capital do que por outra coisa porque antigamente os municípios mais populosos estavam no interior. Tem 1,1 milhão de habitantes e é acessível por avião principalmente por voôs até o Aeroporto dos Guararapes no Recife.

Curiosidades:

a) segundo os locais, existem 4 shoppings em João Pessoa: Manaíra, Tambiá, Mag e Mangabeira; mas só o primeiro e o último são shoppings de fato e os 2 outros são as importantes galerias comerciais da cidade.

b) No hotel havia o jornal impresso "Correio da Paraíba", que hoje existe apenas na internet como portalcorreio.com.br e foi uma interessante experiência de leitura: apesar de receber notícias das mesmas agências que abastecem até hoje os outros jornais regionais brasileiros como a Agência Estado (AE), Folha de S. Paulo (Folhapress), Agência Brasil (do governo federal), era menos politizado nos assuntos nacionais e internacionais comparando com os jornais de Fortaleza por ser uma cidade menor e mais equilibrado por estar mais distante das grandes notícias. E olha que a minha cidade tem uma maior distância física de São Paulo do que a Paraíba, aliás, eu não sei como está a posição política do Correio hoje porque eu viajei para lá antes do Covid-19.

c) Campina Grande rivalizava com João Pessoa como a maior cidade da Paraíba e hoje a rivalidade é menor porque a metrópole interiorana tem hoje a metade da população da metgrópole do litoral.

d) E existe um grande parque que tem uma forma similar a um coração no meio da cidade que é o Jardim Botânico e que ajuda a amenizar o calor.


Pontos turísticos

a) Ilhas de Areia Vermelha: são ilhas em Cabedelo - uma cidade metropolitana entre o Rio Paraíba e o mar - sui generis porque as proximidades servem para um banho de mar raso e não fundo como é de se esperar estando longe da praia. O acesso é feito de barco a partir da barraca Lovina - onde você anda um bocado e pode se perder assim como eu perdi minha chinela e andei muito - e há um barco-restaurante que oferece comidas e bebidas.

b) Também existem as pisinas naturais de Picãozinho, mais distasntes da terra firme e em frente à Praia de Tambaú, mas eu não visitei.

c) Praia de Tambaú: tem banhos de mar, serve para um tranquilo passeio e é o principal bairro da Paraíba onde existe um grande hotel hoje abandonado que sergundo um colega de viagem era uma grande torre de telefonia porque existe uma torre de telefonia.

d) Bacamarteiros: dançarinos de xaxado presentes no intertior da Paraíba e do estado vizinho de Pernambuco que dançam com armas em homenagem a um criminoso chamado Lampião que saqueava pequanas cidades miseráveis, matava e ao fim roubava bens e dava para os pobres. É uma versão assassina de Robin Wood e não um libertador.

e) Feirinha de Artesanato de Tambaú: é na verdade uma galeria de restaurantes e lanchonetes de comida nordestina, vale a pena experimentar. Eu fiquei passando por cada um deles e eles como vendedores que são encheram a lábia.

f) Estação Cabo Branco de Cultura: o arquiteto Oscar Niemayer, o mesmo que fez o projeto de Brasília fez um centgro de cultura que está fechado há muitos anos porque o projeto não levou em conta a proximidade com a maresia do mar - o que não prejudicou um projeto similar em Campina Grande porque a cidade não tem saída para o mar e ironicamente o último projeto feito por Niemayer foi um projeto esquecido dum museu no meio do mar aqui em Fortaleza.

g) Está na Ponta do Seixas e não no Farol do Cabo Branco o ponto mais oriental das Américas do Norte, Central e do Sul, ou seja, do continente americano.

h) Parque da Lagoa: eu dei 2 caminhadas em volta da única lagoa da cidade verde sem tomar água e digo que apesar de ser l,onge dos ventos do litoral, o Centro de João Pessoa é menos quente do que o de Fortaleza por causa do mangue, do parque e das áreas verdes próximas.

i) Igreja de São Francisco: tenta visitar esta belíssima igreja colonial num dia em que seja possível entrar dentro da igreja belíssima.

j) Vale a pena visitar a Catedral Brasílica de Nossa Senhora das Neves e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo que eu não pude visitar.

k) Praça João Pessoa: vale a pena visitar e ver o Palácio da Redenção - sede do governo da Paraíba onde nasceu o escritor do livro "O Auto da Compadecida" Ariano Suassuna, filho do ex-governador João Suassuna; o Tribunal de Justiça e a moderna Assembléia Legislativa.

l) Vale a pena ver a Praça da Independência onde há o Pavilhão do Chá.

m) A guia turística falou muito bem sobre a maior buchada de bode do mundo existente no Mercado Central de João Pessoa, deve ser muito boa e eu não consegui experimentar.

n) E depois eu soube que existe uma típica lanchonete antiga chamada Mundial Lanches existente desde 1966 que vende cachorro-quente. Para se ter uma idéia, na década de 1960 João Pessoa era uma cidade com poucos bairros.


Na última década João Pessoa ganhou novos moradores com o avanço das comunicações, da tecnologia e do trabalho remoto e também por causa da menor quantidade de crimes. Tanto que eu me surpreendi quando a minha amiga paraibana disse que os noticiários policiais da TV local passavam mais notícias sobre crimes passionais do que sobre facções (gangues) como em Fortaleza. Os 2 tipos de notícias póliciais citados são horríveis, mas vemos uma cidade mais pacata e mais simpática do que as cidades grandes brasileiras de hoje.

Queres uma sugestão de onde ver imagens de João Pessoa? Siga Eduardo Fechine no Instagram: @dufechine_photo.

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