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Uma jovem muito especial que conviveu comigo

  • Luan César da Costa
  • 21 de jun. de 2023
  • 3 min de leitura

Atualizado: 29 de jun. de 2023

Nas principais orações que eu faço pessoalmente eu coloco nas intenções a minha florida amiga do passado Maria Isabelle.

Na época em que eu estudava no colégio, hoje eu terminei o Ensino Médio, eu tinha o costume educado, mas surpreendente na minha sala, de dar bom dia para os meus colegas de classe que vinham chegando para as aulas.

Com isso, uma jovem menina branquinha lindíssima que na época tinha 14 anos chamada Maria Isabelle que eu conhecia de rosto no retorno das aulas presenciais em 2021 passou a me dar com um sorriso - coisa que eu normalmente não tinha quando dava bom dia, a não ser em exceções - um sincero bom dia.

Depois de uns dias em que ela me dava bom dia, eu perguintei para ela: - Por quê você tem esse costume de me dar bom dia?

Ela respondeu: - É porque eu te acho muito educado.

Aí eu agradeci.

No dia seguinte, eu passei a esperar o bom dia sorridente da menina que vinha com o cheiro de um leve perfume na escada do colégio e ela que saía distribuindo abraços sinceros a torto e a direito - coisa que eu não faria - , chegou abrindo os braços querendo me abraçar, na hora eu não entendi, mas depois eu entendi que foi um abraço sincero e daí em diante passou a me dar vontade de viver abraçado com ela.

Aí eu passei a esperar o abraço dela todo dia.

Um dia eu falei brincando: - Olha quem vem chegando...

E ela respondeu me abraçando sorridente com a voz meiga, fofa e ainda meio infantil dos 14 anos: - Sua amiga.

Depois eu passei a conhecer alguns aspectos dela: ela é uma menina de classe média que trabalhava por um turno do dia na empresa dos pais dela, uma empresa que confecciona convites, ou seja, o trabalho na adolescência educa por ser uma fase de transição para a vida adulta e ela era atuante na paróquia dela, ela era católica apostólica romana de ir à missa todos os domingos, uma moça que não era santa, mas era muito boa de conviver.

Eu a orientei a ouvir música clássica - coisa que ela conheceu num concerto quando visitou o parque de diversões Beto Carrero em Santa Catarina e gostou - , passou a ouvir quando limpava a casa e gostou.

Eu a orientei a ouvir somente quando não estivesse fazendo outra coisa - a maneira correta de ouvir música de concerto - e não como música de fundo como os sucessos da rádio FM.

Mas ela tinha dilemas típicos de outros adolescentes de hoje, ou seja... não era perfeita, mas era muito querida pelos seus amigos e nunca brigou ou teve uma só briga comigo, que não sou lá essas coisas para conviver.

Que Deus por meio do anjo da guarda específico da menina - toda pessoa tem um anjo da guarda específico só para a pessoa - livre de todos os males esta jovem especial que por vezes parece um anjo que vem para melhorar o seu dia e te fazer acordar melhor.

Convivi pouco tempo com ela, mas eu nunca vi em tão pouco tempo tamanha singularidade em conviver com alguém, ainda mais sendo a última pessoa com quem fui colega ou amigo na minha vida escolar, tanto que de vez em quando me dá saudade de falar com ela ou de vê-la pessoalmente.


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