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Problemas aparentemente sem saída

  • Luan César da Costa
  • 31 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de jun. de 2023

Na segunda-feira da semana passada eu fui para o hospital acompanhar a minha mãe, graças a Deus ela se recuperou graças ao procedimento dado lá.

Eu estava esperando a minha mãe na fila de emergência e digo: eu nunca havia visto tantas moças jovens na fila de um hospital, que lamentável.

Pegando um grupo de meninas dessa geração, você verá que algumas têm a doença ansiedade as atormentando em momentos de estresse.

A pressão que gera o estresse cruel nos dias atuais junto com os problemas da adolescência é tão grande que afeta mais meninas do que meninos.

É lastimável porque muitas pessoas dessa geração não sabem lidar com os problemas da vida e a maioria dos ansiosos se acostumou com a ansiedade sem perspectivas de cura.

Alguns dias depois, no sábado, houveram 2 grandes musicais aqui em Fortaleza: o time do Ceará fez uma festa de forró eletrônico das antigas com as bandas Noda de Caju, Lagosta Bronzeada e outra cantora dessa época que eu esqueci o nome e um megafestival do cantor Gustavo Lima no estacionamento do estádio Castelão também com os cantores Jorge & Mateus e Simone que cantava com Simaria - a antiga dupla de coleguinhas começou a fazer sucesso aqui no Ceará na banda Forró do Muído junto com o cantor local Binha Cardoso lá por 2009.

E o que essas apresentações têm a ver com o tema da crônica? Nessa noite eu fui lanchar na lanchonete Popeye, que está desde 1982 na praça do Jardim Guanabara e entre nós apareceu um estudante universitário vindo de Aracati que ao chegar em Fortaleza para estudar Filosofia aqui na capital se perdeu vindo da Rodoviária da Av. Borges de Melo e queria que alguém pagasse um lanche de 10 reais em uma lanchonete próxima porque ele chegou faminto e sem dinheiro algum.

Ele agradeceu porque ouviram ele no Popeye, ao contrário do público de uma lanchonete próxima chamada Bruno Lanches onde segundo ele os clientes não deram ouvidos, mas infelizmente ninguém deu o dinheiro do lanche no Popeye - se eu tivesse dinheiro eu daria.

Como ele era tímido, ele estava se segurando para não chorar.

Para a sorte dele, a Av. Coronel Carvalho é cheia de restaurantes, lanchonetes, bares, pizzarias etc.

Pois é, os nossos problemas do dia a dia na verdade são fichinha comparando aos problemas graves de alguns, aliás, vale lembrar que o Brasil tem vários rincões de miséria.

E depois apareceu um garoto pobre que vendia xilitos (salgadinhos de milho) numa noite de sábado para o sustento de sua família e aceitava pagamento digital via Pix.

Até quem é bem pobre teve que comprar um celular smartphone para continuar recebendo dinheiro.

Parafraseando vendedores dos ônibus: Ele poderia estar matando ou roubando e eu digo mais: reclamando, mas ele estava vendendo.

Tomara que o rapaz da Filosofia tenha sido acolhido e que ele tenha aprendido alguma coisa para ganhar dinheiro devidamente na grande metrópole regional.

Observação: eu não estou fazendo propaganda das 2 lanchonetes citadas no texto, elas são apenas parte da crônica.

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