Por quê os Estados Unidos não são românticos como contam?

Antes de tudo: o artigo começou a ser escrito em 4 de julho de 2023 e é analítico com críticas e elogios aos Estados Unidos para o bem dos norte-americanos e não para difamação ou romantização.

Hoje é 4 de julho de 2023, hoje se fazem 247 anos da indepedência dos Estados Unidos, romantizada em filmes e seriados que a gente viu ao longo do tempo e uma curiosa enférmede relacionada com a data: na mesma data há exatos 29 anos atrás a Seleção Brasileira eliminou o país mandante da Copa do Mundo de 1994: os Estados Unidos, Copa que a Seleção Brasileira ganhou depois de 24 anos.

O que pouca gente sabe é que a indepedência norte-americana é na verdade mais uma narrativa iluminista que deu origem a várias coisas horríveis, todas essas coisas são afirmadas pela maior parte da historiografia porque são fruto de pesquisa séria.

A história colonial

Os Estados Unidos começou com colônias pobres independentes esquecidas que foram estabelecidas pela Companhia das Índias Ocidentais - criada para praticar a pirataria contra navios espanhóis no então rico Caribe da cana de açúcar - começando com o povoado de Jamestown no estado da Virgínia - fundado com uma experiência coletivista em que a produção agrícola era dividida entre todos os habitantes em partes iguais, posteriormente a comida acabou e passaram a praticar o canibalismo.

A ideia não era a ideia socialista de Karl Marx porque era uma colônia dos primórdios do protestantismo e porque Marx não havia nascido na época, mas também havia a ideia de revolução.

Depois começaram a plantar uma monocultura de tabaco lá e depois a monocultura da cana de açúcar com escravos vindos da África e até pessoas que passavam fome em Londres durante o seculo XVII que aceitavam ser escravas na América.

A única colônia onde eram permitidas religiões não-protestantes era Maryland e a cidade de Nova York, fundada por judeus, o resto eram colônias calvinistas (no Brasil são conhecidas como presbiterianos) e de quakers (que deram origem a uma famosa marca norte-americana de aveia), ou seja, não existiu a balela romântica de que eles eram uma próspera colônia, as colônias prósperas nos séculos XVII e XVIII eram Olinda, Recife, Vila Rica (atual Ouro Preto), Mariana, São João del Rei, Barbacena e na América Espanhola a Cidade do México, Potosí (Bolívia), a cidade do ouro e Córdoba (Argentina), terra da 1. universidade do continente criada pelos jesuítas.

A parte mais próspera era a Nova Inglaterra, onde fica a cidade de Boston, mas não era lá essas coisas e posteriormente a região moldou o resto do país.

A verdade sobre "o dia de ação de graças"

Os índios como em todo o continente norte-americano em maioria eram aguerridos e atacavam os que vinham da Europa e como era comum na maior parte do continente na época, os colonos sofriam vários ataques.

No século XVII um capitão do estado de Massachustess na Nova Inglaterra, onde fica Boston, mandou matar um grupo de índios, mais um de vários pequenos genocídios que ocorreram no passado norte-americano porque os colonos ingleses acreditavam que as colônias estariam reservadas apenas para eles e não para os índios que já estavam lá.

Desde então, na última quinta-feira de novermbro, os descendentes dos índios que sobreviveram lembram a memória desse genocídio.

Exceção à regra: Pocahontas

A índia Pocahontas, que virou tema de um filme da Disney, foi uma exceção à época: ela se casou com um capitão inglês que depois apoiou o extermínio da tribo de onde veio sua esposa.

Fonte sobre a seção de história colonial: Niall Ferguson, historiador britânico.

Influência iluminista nos "pais fundadores"

Os iluministas, um grupo de aristocratas franceses do século XVIII que passou a se reunir em clubes para discutir sua ideologia e a usar perucas como forma de identificação - a gente pensa que aristocratas são desse jeito: nobres franceses de peruca que conspiravam contra o rei - foram visitados por alguns dos ditos founding fathers (pais fundadores) dos Estados Unidos e um deles participou de um ritual satanista segundo a historiografia.

Principais expoentes: Voltaire; Jean Jacques Rosseau (a pronúncia é Russô), o ideólogo da Revolução Francesa; Barão de Montesquieu (pronúncia: Montesquiê), criador da divisão entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e Denis Diderrot, criador da 1. Enciclopédia.

No século XVIII o iluminismo se espalhava pelas lojas da maçonaria - esta é um grupo esotérico que criou a ideia de que todas as religiões valem a mesma coisa e cooperam para o mesmo fim - e nos Estados Unidos o iluminismo fez sucesso entre os calvinistas.

Pode conferir na internet ou se você tiver 1 dólar: o verso da nota de 1 dólar tem o rosto de George Washington, o líder da Independência e no reverso o símbolo da maçonaria: um olho dentro de um triângulo, estas coisas não são conspiração porque estão visíveis.

A verdade sobre Thomas Jefferson

A cultura protestante (eles são mais conhecidos no Brasil como evangélicos) tende a tirar ou ignorar alguns trechos bíblicos e consequentemente a interpretar a Bíblia com boa ou má intenção, mas sempre de forma errada porque não há um diálogo histórico.

Os historiadores descobriram que Thomas Jefferson assim como Martinho Lutero reescreveu a Bíblia, coisa comum na cultura protestante da livre interpretação bíblica, ele interpretou que os negros eram inferiores e teve vários escravos, ou seja, ele era racista - mais adiante veremos um famoso exemplo de interpretação bíblica protestante usado para o bem.

Aqui eu vou lembrar ou relembrar a corrente histórica da evolução dessas ideias racistas: esta cultura racista de Thomas Jefferson é antecedente ao eugenismo surgido na Europa do século XIX que dizia que negros eram inferiores alegando com base em pesquisas científicas feitas por eles mesmos - uma grande canalhice - que deu origem ao nazismo na Alemanha, ao grupo derivado norte-americano Klu Klux Klan e a influências na Argentina.

A "festa do chá"

Em meados do século XVIII a Companhia das Índias Ocidentais resolveu criar uma taxa de importação do chá produzido nas colônias da América do Norte, causando a revolta colonial chamada Festa do Chá (Tea Party) em um porto de Massachusetts.

Posteriormente os colonos pediram a revogação do projeto, o que foi negado pela 2. vez e em 4 de julho de 1776 foi declarada a independência dos Estados Unidos, que graças à ajuda bélica da França em revanche contra a vitória inglesa na Guerra dos Sete Anos, tornou-se independente em 1788.

Uma coisa excelente: a manutenção da descentralização

A independência dos Estados Unidos da América - um arremendo das 13 colônias - manteve a descentralização que já havia na época da Inglaterra: as colônias que não eram unidas passaram a se chamr estados, as divisões dos estados continuaram com o mesmo nome da Inglaterra: condados, que são divididos em municípios.

Um dos motivos do sucesso dos Estados Unidos como país é a descentralização política: ou seja, se você acha que onde você mora está ruim, você pode se mudar para um lugar que você ache bom dentro do mesmo país.

Até hoje as escolas públicas são administradas pelos condados e as universidades públicas administradas pelos estados.

Infelizmente no Brasil não se manteve a descentralização local vinda dos índios e dos portugueses e assim o Brasil inteiro da Amazônia até o pampa tem a mesma legislação nos temas polêmicos estaduais dos Estados Unidos que também causaram polêmica no meu país: posse de armas, liberação da maconha, ensino escolar e impostos.

A religião civil

O ideólogo iluminista francês Jean Jacques Rosseau criou o termo religião civil sugerindo que o Estado deveria ter diretrizes superiores às diretrizes religiosas que dariam paz e estabilidade.

Rosseau é o que diz: - O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe - , mas segundo registros históricos, abandonou seus filhos no orfanato e não pôde ver com os próprios olhos que bebês nascem com comportamentos maldosos.

A ideia de que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe deu origem na Alemanha do século XIX ao Kindergarten (literalmente "jardim de infância") onde as crianças estudam e brincam entre si sob a observação de um adulto, ou seja, Rosseau é o avô da pré-escola que a gente conhece hoje.

Doutrina Monroe: dividir para conquistar

No começo do século XIX o senador James Monroe criou a Doutrina Monroe que tinha a política do Big Stick (Grande Porrete).

O que era isto? Os Estados Unidos se diziam os protetores do continente americano contra o imperialismo europeu incentivando a independência dos países e o consequente afastamento desses novos países americanos desses países europeus que tem laços mais estreitos e a aproximação com os Estados Unidos da América pela disseminação do iluminismo pelas lojas maçônicas.

A bandeira de El Salvador, um pequeno país que fala espanhol da América Central tem o mesmo olho da maçonaria.

O México adotou na 2ª metade do século XIX o nome de Estados Unidos Mexicanos e o México que dá nome ao país é o antigo Império Asteca, que hoje se chama Estado de México, um dos Estados Unidos Mexicanos.

O Brasil republicano em 1889 adotaria uma bandeira copiada da bandeira norte-americana, mas adotou somente o nome Estados Unidos do Brasil e o modelo de república federal de estados.

É o dividir os países para reuni-los todos sob sua influência.

Quem tem mais parentesco cultural com o Brasil? Portugal - de onde vieram pessoas, catolicismo, preceitos cristãos, língua, festas juninas, fogueira junina e outras coisas ou os Estados Unidos? De onde vieram mórmons, Teologia da Prosperidade (doutrina dinheirista da Igreja Universal do Edir Macedo e de igrejas similares), ideias de nova era e Halloween?

Destino Manifesto

No século XIX protestantes ingleses criaram a doutrina do "Destino Manifesto" que diz que os Estados Unidos são a terra prometida protestante, "a cidade iluminada sobre a colina" que tem a missão de "melhorar o mundo", simbolizada pela figura de Colúmbia do famoso estúdio de Hollywood Columbia Pictures que é Marianne, o símbolo da Revolução Francesa, segurando uma tocha que seria a liberdade.

Em nome da tal "liberdade" os ditos "pioneiros" ingleses mataram índios convertidos ao catolicismo na região do Rio Mississipi, a região mais povoada dos atuais Estados Unidos à época. colonos franceses e espanhóis e índios no geral, simbolizado na bandeira do estado de Minnesota, colonizado inicialmente pelos franceses, que no fundo das cores da bandeira norte-americana aparecem índios fugindo dos "pioneiros". Antes da ocupação inglesa, os franceses fundaram cidades como Detroit, Saint Louis, New Orleans, Baton Rouge, Des Moines e outras.

O dia de ação de graças como se conhece hoje

Nos tempos de Abraham Lincoln foi criada a atual lenda do Thanksgiving Day (o Dia de Ação de Graças) de que os índios deram uma feliz recepção aos ingleses em Massachusetts.

A lenda Abraham Lincoln

Abraham Lincoln que tem um memorial com uma estátua gigante em Washington, o Lincoln Memorial, era racista, tanto que depois da abolição da escravidão foi criado um apartheid americano onde havia segregação racial não só entre brancos e negros, mas entre ingleses, a minoria irlandesa católica e negros. Como exemplo, haviam graves conflitos raciais em Boston, a grande cidade norte-americana com mais católicos irlandeses que deram origem a um dos times de basquete mais bem sucedidos do mundo: o Boston Celtics.

O Destino Manifesto Mórmon

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos Últimos Dias, a Igreja Mórmon, criou com base na doutrina do Destino Manifesto que diz que os Estados Unidos são uma nova Israel uma cidade no meio do deserto chamada Salt Lake City, onde fica a atual sede da congregação que term como principal ponto a permissão da poligamia, isto é, o casamento com várias mulheres ao mesmo tempo, o que hoje não é permitido mais formalmente.

O fundador da congregação Joseph Smith justificava isso com base na interpretação bíblica dele e teve entre 30 e 40 esposas, entre elas uma de 14 anos, sua 1. mulher não gostava de vários casamentos e a Igreja SUD escondeu a poligamia do seu fundador até 2014.

Fonte sobre a poligamia de Joseph Smith:

https://veja.abril.com.br/mundo/igreja-mormon-reconhece-que-seu-fundador-teve-ate-40-esposas

A importância dos imigrantes

No lugar dos índios e ocupando as cidades, chegaram os imigrantes europeus e asiáticos, dando um frescor no país: italianos ocuparam Nova York, asiáticos ocuparam a Califórnia, alemães ocuparam Missouri, escandinavos ocuparam Minnesota e outros imigrantes como portugueses também chegaram aumentando a presença católica no caso italiano e português, implantando empresas e corporações, melhorando a culinária e outras atividades.

Uma tese popular entre alguns imigrantes defendia que os colonos abandonassem suas tradições vindas da Europa e adotassem a religião civil americana, tornando-se também protestantes.

American way of life

O caminho de vida americano tem fortes princípios da corrente presbiteriana que diz que o sucesso do homem é manifestado pelo sucesso material na Terra, ou seja, santos católicos que fizeram voto de pobreza como São Francisco e Santa Teresa de Calcutá (Madre Teresa) não tiveram a graça divina e estariam no inferno aliados ao princípio burguês - derivado também da corrente de João Calvino - do conforto e do prazer como prioridades, por isso o personagem Homer Simpson da série "Os Simpsons" fez sucesso: porque com os devidos aspectos de comédia é um pai de família que quer o bem da família, mas é muito aburguesado e é o símbolo muito bem feito dos Estados Unidos.

Os subúrbios racistas

Nos últimos anos do século XIX o inglês Ebenezer Howard criou o conceito de cidade-jardim que como conceito de cidade deu origem à capital da Austrália: Camberra e foi adaptado para a criação de bairros-jardim na periferia das cidades norte-americanas em que os ingleses se separariam de negros, asiáticos e outros povos que estão até hoje nas zonas centrais das grandes cidades que se esvaziaram e ficaram decadentes.

Fulton Sheen

Em meados do século XX foi elevado ao cargo de arcebispo de Nova York Fulton Sheen, que lotava a Catedral de São Patrício construída pelos irlandeses com suas homilias que tinham pessoas assistindo do lado de fora.

Em 1952 a rede de televisão DuMont, que atualmente se chama Fox, tinha baixa audiência e criou programas religiosos que se revezavam a cada mês, entre eles estava o do arcebispo de Nova York que foi o único que fez sucesso e permaneceu, superando as concorrentes CBS e NBC, uma das 2 exibia musicais de Frank Sinatra, e consequentemente passou a ser exibido no máximo de cidades que tinham canais de TV na época.

Houve uma expansão do catolicismo nos Estados Unidos inclusive entre descendentes de ingleses.

Construíram rodovias também para a segregação

Na década de 1950 o presidente Dwight D. Ensenhouwer construiu a rede nacional de auto-estradas que liga todos os Estados Unidos e fez demolições justamente nos bairros negros para a construção de auto-estradas nas áreas urbanas e viadutos que ligam os subúrbios brancos aos centros.

Exemplo: em Minneapolis foi destruído um bairro negro com a construção da auto-estrada I-35W próxima ao Centro em meados da década de 1950.

Teologia da Prosperidade

O que diminuiu a influência de Fulton Sheen nos Estados Unidos foi a Teologia da Prosperidade espalhada por televangeliatas como Oral Roberts, Jimmy Swaggart e atualmente o best-seller Joel Osteen que tira o foco de Deus e coloca Deus como um intermediário entre as pessoas e aos bens materiais, ou seja, se idolatram os bens materiais e o dinheiro e se exalta a pessoa com frases como: -Ele vai te honrar, é o fruto óbvio do burguês American way of life que idolatra o dinheiro.

No Brasil, um país de 3. Mundo, temos os pastores que se expandiram pela televisão Valdomiro Santiago; Silas Malafaia e Edir Macedo como os principais expoentes dessa teologia que é usada no Brasil para tirar muito dinheiro de gente que tem pouco dinheiro para viver. O último pastor tem partidos políticos no Brasil e em Portugal, adquiriu a tradicional rede de televisão Record que expandiu para Portugal, Angola, Cabo Verde e Moçambique onde tem audiência melhor do que o 2. lugar em audiência no Brasil e está nas entranhas do governo de Moçambique, onde se tornou a principal igreja do país desbancando o catolicismo e se infiltrou no Estado desse país africano.

A Record passa boa parte do dia exibindo programas policiais como "Cidade Alerta" e quando não exibe isso, exibe programas religiosos como as novelas bíblicas com teologia da prosperidade e programas pontuais de outros assuntos.

Hoje temos pastores pós-modernos que nem usam mais televisão, mas sim a internet onde mensagens rasas de prosperidade proliferam como o coach/palestrante de bravatas Deive Leronardo e o raso deputado federal Fábio Teruel que diz em cada oração (ele publica 4 vídeos de oração por dia) que o ouvinte vai ter abundância de riquezas materiais se rezar uma oração dele.

Leia este artigo publicado pela revista The Atlantic em 2009 disponível para tradução para português e outras línguas sobre pastores protestantes que pregavam para imigrantes dos países da América Latina que falam espanhol - que a princípio não têm muito dinheiro - a tomada de empréstimos muito arriscados e mirabolantes para alcançar a abundância material, advinha qual era a outra profissão desses pregadores? Trabalhavam para bancos e seus seguidores ficaram endividados na crise econômica de 2008.

Leia aqui: https://www.theatlantic.com/magazine/archive/2009/12/did-christianity-cause-the-crash/307764/

Enlatados norte-americanos

Com a expansão da televisão por todo o mundo, para compôr a programação foram comprados filmes e seriados dos Estados Unidos que espalharam o modo de vida deles para o mundo todo, alguns importados são bons, muito bons e outros são bem ruins.

O meu desenho preferido da época de criança era Pica-Pau (Woddy Woodpecker) por ser de comédia e outro desenho que eu gostava bastante, mas que na verdade é bem ruim é o abestado (bobo no dialeto do meu estado no Brasil) personagem Bob Esponja (Sponge Bob Squared Piants) que é mostrado como exemplo.

Uma série eu recomendo em especial: Os Simpsons, porque a maioria dos episódios são sátiras realistas do modo de vida burguês norte-americano porque têm variações de humor como as pessoas da vida real e não como os personagens de um sentimento só das novelas brasileiras e mexicanas. Para mim Homer Simpson é o personagem símbolo dos Estados Unidos e o protestante Ned Flanders é o símbolo do espírito associativo e bondoso que é a melhor coisa do país, tem determinados episódios ruins, mas a maioria é bom, incluindo os 2 episódios sobre o Brasil, o 1. com uma visão crítica e o 2. que me parece ser uma homenagem à maior cidade brasileira: São Paulo.

A colaboração norte-americana para os hippies

A geração baby-boomer suburbana nascida entre 1945 e 1960 nos Estados Unidos colaborou para o movimento hippie, vejam imagens do Festival de Woodstock nos arredores de Nova York em 1969 e faça uma análise sobre o festival.

Hispânicos dando um frescor

Os falantes de espanhol da América Latina fazem os Estados Unidos ganharem mais alegria, não digo isso só porque eu moro num dos estados com mais influência espanhola do Brasil, mas sim porque trazem mais católicos, mais paixão por futebol, uma culinária melhor, alegria e o idioma mais bonito para ser ouvido no mundo: o espanhol. Um recado aos meus seguidores norte-americanos: estudem espanhol para terem conversas bilíngues com os hispânicos e JAMAIS os forçem a falar inglês porque assim como os imigrantes alemães que levaram a pizza e os alemães levaram a cerveja, os mexicanos levaram os tacos, respeitem os povos irmãos de outra língua do Brasil.

Polarização política

Os Estados Unidos só tem 2 partidos com chances de ganhar eleições: o Partido Democrata considerado liberal (esquerda) e o Partido Republicano considerado conservador (direita) que limitam o imaginário político das pessoas à esquerda e à direita. Esta era a razão de existir de um canal de notícias em que republicanos e democratas debatiam as notícias chamado Fox News, um dos canais mais vistos do país, eu não sei se o canal ainda tem essa política que era usada no Brasil pela Rádio e TV Jovem Pan nos últimos anos.

É horrível passar longe do cidadão comum norte-americano, politizado ao excesso, uma pergunta chamada: -E se nós passássemos a seguir no nosso condado a Doutrina Social da Igreja Católica? É fora do imaginário.

Glossoário: liberal e progressista são palavras sinônimos de esquerdista nos Estados Unidos.

Neoconservadorismo

Este artigo é dedicado ao meu seguidor e veterano da Marinha e da importante Guarda Costeira dos Estados Unidos que hoje é um excelente fotógrafo de Stockport, no estado de North Carolina.

Mais uma vez com base na teoria da terra prometida protestante, "a cidade iluminada sobre a colina" que tem a missão de "melhorar o mundo" ganhou uma nova doutrina com base nisso: os Estados Unidos seriam a polícia do mundo que garante a paz e teria a missão de espalhar a democracia liberal, parte da religião civil norte-americana, assim o ex-presidente George W. Bush justificou sua fracassada Guerra do Iraque que tinha tudo para não dar certo: tiraram Saddam Hussein, o que foi bom, mas implantaram a cultura da religião civil num país muçulmano que nunca esteve preparado para ser uma democracia.

Gente que tem entre 200 e 300 quilos

A série My 600-lb Life (Quilos Mortais) no Brasil é um triste retrato dos Estados Unidos contemporâneos: gente entre 200 e 300 quilos que não consegue viver direito, casos que não existem no resto do mundo.

A cultura associativa norte-americana

E uma das melhores partes está no final: eu descobri depois que chegaram os seguidores fotógrafos norte-americanos que esses fotógrafos são associativos entre si para o progresso mútuo, é o meu sonho criar esta idéia de integração dos fotógrafos no Brasil que só faria os fotógrafos crescerem.

Meus sinceros parabéns aos fotógrafos dos Estados Unidos da América!

Legado

Atrás da capital, o Distrito de Columbia - Washington e do estado de Nova York por concentrar milionários e bilionários na cidade de Nova York, o 3. maior PIB per capta - a divisão do PIB para todos os habitantes - é no estado com forte legado da católica Irlanda como um dos maiores times de basquete do mundo, o Boston Celtics: Massachusetss e o estado com o menor PIB per capta é o estado com menos católicos: Mississipi.

A fonte é esta pesquisa sobre o PIB per capta dos estados norte-americanos em 2022: https://www.statista.com/statistics/248063/per-capita-us-real-gross-domestic-product-gdp-by-state/