Perseguição, incompetência ou sede de dinheiro público na mídia do Ceará?

Eu soube através do perfil "Mídia Cearense" disponível em várias redes sociais que a TV União - canal 17 de Fortaleza está pedindo doações para se manter no ar alegando perseguição política por exibir programas reacionários. Em uma nota, a emissora diz que não está recebendo verba publicitária do governo do estado - atualmente os principais grupos de comunicação cearenses estão sobrevivendo graças a verbas publicitárias do Estado e da Prefeitura de Fortaleza -, fala como se fosse um bebê chorão implorando o leite da sua mãe e o senador Eduardo Girão e o deputado federal Capitão Wagner que assim como os outros políticos, têm muitas atividades políticas para fazer, acreditaram na lábia de José Antônio Bradawil e fizeram vídeos pedindo doações.

Os outros meios de comunicação reacionários estão crescendo financeiramente e o canal que desde os anos 2000 passa videoclipes na maior parte do tempo está insistindo na mesma coisa ultrapassada, não pega mais na periferia de Fortaleza ao contrário das outras emissoras e das repetidoras e não está sofrendo perseguição política. Mas a solução para eles no Ceará e no Acre é voltar a transmitir a rede que eles transmitiam no começo como uma simples microgeradora (repetidora de baixa potência que pode gerar programas locais por estar na Amazônia Legal) no estado amazônico: a Rede Bandeirantes (Band). Atualmente esta rede é transmitida nesse estado nortista apenas por microgeradoras e no estado nordestino é vista apenas por repetidoras da TV Metropolitana de São Luís do Maranhão em Fortaleza e Juazeiro do Norte, seria interessante porque a emissora acreana assim como a emissora cearense atualmente também é uma emissora que pode transmitir em alta potência. Aliás, transmitindo o canal do esporte, de Datena, de Neto, dos pastores e dos informenciais, exibiria um programa líder de audiência: os jogos muito decepcionantes do Ceará na Série B do Campeonato Brasileiro e a Fórmula 1.