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Como Fortaleza tem que ser tratada?

  • Luan César da Costa
  • 2 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de out. de 2024

Imagina a seguinte história:

Chega para trabalhar no pronto-socorro uma recém-formada que é belíssima, simpaticíssima, ri de qualquer piada que você fala, é biomédica e é tão competente que até hoje lê artigos científicos em inglês para tentar se atualizar. O que o fato dela ser lésbica e idolatrar cantores desde quando ela era adolescente tem a ver com a dedicação dela? Nada porque estas coisas são de outro departamento.

Como ela é profissional, o que impede ela de assumir a chefia do lugar? Uma mulher belíssima comandando um pronto-socorro com competência - não por meritocracia porque nós devemos tudo à bondade alheia, não por ideologia e não por alinhamento político - e sem interferência política seria maravilhoso e belíssimo; mas como o hospital é público, ela é obrigada a balançar bandeiras do candidato do governador numa avenida para se manter no emprego.

Eu tive o autismo controlado porque eu fui tratado na clínica-escola NAMI da Universidade de Fortaleza (Unifor); se fosse depender de hospital público, eu seria incapaz de conviver com os outros. Até a Era Republicana, não havia hospital público; só órgãos de caridade como as católicas Santas Casas de Misericórdia que como não dependiam da burocracia estatal, eram muito mais eficazes.

Pronto-socorro, hospital e posto de saúde comandado pelos seus próprios funcionários que ao invés do burocrata ou do amigo do político neoliberal que faz falsa privatização, ele sabe do que o hospital precisa na hora significa menos política é mais saúde.

Mas vai ser pago? Não porque pronto-socorro, hospital e posto de saúde bem privatizados tem que continuar atendendo de graça e vivendo através de sorteio e doação para atender quem precisa porque se tem um sujeito passando mal em frente ao hospital e ele não pode pagar, é um dever ter que salvar a vida dele primeiro.


Lixo

A taxa do lixo tem que acabar e o dinheiro que vai para a saúde com a entrega dos centros médicos para os funcionários dos centros médicos pagaria a taxa do lixo.

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