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O que esperar de uma Argentina com Javier Milei?

  • Luan César da Costa
  • 21 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

Vendo do Brasil, a campanha de Javier Milei lembra o otimismo da campanha da eleição de Jair Bolsonaro em 2018, mas enquanto o brasileiro era um sujeito com pouca instrução como a maioria das pessoas aqui, o argentino é roqueiro, agnóstico, tem uma instrução política mais ou menos e é liberal da Escola Austríaca.

Eu realmente espero que Javier Milei siga o caminho que eu segui: em 2019 eu devorava artigos do Instituto Mises Brasil sobre a economia liberal e hoje eu tenho uma posição católica porque eu descobri que eles copiaram da Escola de Salamanca, Espanha e não assumiram a derivação apesar de terem alguns trabalhos e artigos excelentes críticos ao capitalismo monopolista vigente. Até eu ouvir falar desse sujeito eu acreditava que os únicos argentinos que não eram de esquerda eram ligados à alguns setores da Igreja Católica especialmente ao Venerável francês em processo de beatificação Henri Ernest Shaw (Enrique Ernesto Shaw) que morava em Buenos Aires, criou a Asosación Cristana de Executivos de Negócios (ACDE) e pregava e ensinava a Doutrina Social da Igreja Católica (que não é socialista como dizem teólogos de esquerda) como executivo da fábrica de cristais Rigolleau em Buenos Aires. Eu só conhecia neoliberais como Carlos Menem e Maurício Macri; Juan Domingo Perón que criou o peronismo (o equivalente argentino ao fascismo criado porque ele queria ser aliado do Eixo na Segunda Guerra Mundial) e seus discípulos Néstor Kirchner, Cristina de Kirchner e Alberto Fernández; comunistas como o cantor Fito Páez e anarquistas.

É realmente impossível a Argentina romper relações com o Brasil e com o Vaticano: não tem como fugir do vizinho apesar das inúmeras denúncias de corrupção do presidente Lula e negociar não é sinônimo de gostar e o Papa Francisco parece ser um papa bem intencionado que tem o problema que é pai de muitos problemas do mundo de hoje: não usa as palavras corretas. O Brasil por exemplo é o princiapl fornecedor de carne da China de Xi Jiping, mas os empresários não deveriam aderir à Nova Rota da Seda e o ideal seria o Brasil não ser o grande vassalo do imperialismo chinês.

E uma nota: pelo que eu vi e conheço como fotógrafo amador da internet, os argentinos têm curiosidade sobre o Brasil assim como os brasileiros urbanos têm curiosidade sobre a Argentina e não é à toa que estes 2 países trocam entre si os maiores índices de turistas: os brasileiros são os que mais visitam a Argentina e os argentinos são quem mais visita o Brasil.

Eu realmente quero que Milei siga o caminho que eu falei que é o caminho da verdade que eu passei pela Escola Austríaca e saí munido apenas do que é bom e abandonando o que é mau. E a presidência da Argentina é uma escola cruel para aprender isto, aliás, eu acredito que o caminho político correto é o clássico do Brasil: líder comunitário-vereador-prefeito-deputado estadual-governador-senador-presidente que gera os políticos habilidosos.

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