O interesse do PT pela sua rede de televisão
- Luan César da Costa
- 4 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
O ministro das Comunicações do governo Lula negou concessões de rádio e TV para o PT porque partidos não podem ter canais de TV, mas o partido vai recorrer. Leia a matéria aqui:
Em 1993 a Central Única dos Trabalhadores (CUT) quis comprar as emissoras da Rede Manchete (a atual RedeTV!) que estavam atoladas em dívidas trabalhistas: o canal 9 de São Paulo, o canal 6 do Rio de Janeiro, o canal 4 de Belo Horizonte, o canal 6 do Recife e o canal 2 de Fortaleza; mas foi uma proposta rejeitada por ser um movimento ligado ao PT. Leia estas matérias de grandes jornais da época achadas na plataforma "TV Pesquisa" da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRJ):
E depois quem tentou comprar foi um conscórcio entre os Sindicatos dos Bancários de São Paulo e de São Bernardo do Campo - terra onde o presidente Lula começou sua carreira política -; a Ordem dos Advogados do Brasil e o Banco Pactual (atual BTG Pactual):
O presidente da CUT tentou chamar Roberto Marinho para formar uma parceria a fim de formarem uma fundação para administrar a Rede Manchete, o fundador da Globo gostou do projeto e foi sugerido na reunião o nome de Herbert de Sousa - o famoso Betinho criador da ONG "Ação da Cidadania"; mas o governo de Itamar Franco não quis porque a CUT é o braço do PT:
Depois o ex-diretor da Rede Globo Daniel Filho tentou comprar a Rede Manchete e criticou as propostas de compra da CUT e do então governador do estado do Rio de Janeiro Leonel Brizola:
Afinal de contas, a rede retornou à Adolpho Bloch dono da Bloch Editores.
Em 2005 - o 3° ano do 1° governo Lula - a Rede Bandeirantes, mais conhecida como Band, alugou um horário para a CUT exibir às 22h de sábado o programa "Repercute":
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