Sobre a idéia "os animais amam mais do que humanos"
- Luan César da Costa
- 24 de fev. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 2 de mar. de 2024
A ideia do momento é pôr os animais primeiro na frente das pessoas porque segundo algumas pessoas um cachorro doméstico pulguento dá mais amor que uma pessoa poderia dar. Só que animais não sentem amor como as pessoas podem sentir porque eles são animais, ou seja, eles não são capazes de dar o amor: eles só podem dar o sentimento animalesco que é "gostar" dando um cheiro ou lambendo, é carinho animal que é diferente.
O que o sujeito que diz isto chama de gente são as referências que ele conhece: um sujeito que atende com mal humor na loja, os políticos, apresentadores de televisão etc. Nunca viu alguém que se esforça para ser melhor, aliás, ele não sabe direito nem se isto existe.
Tudo bem o sujeito gostar do bicho, só não pode tratá-lo como gente: dar chocolate para o cachorro pode fazer ele vomitar, a roupa dos bichos são os próprios pelos, aniversário para cachorro não serve porque eles são animais e não entendem nada etc. Aí a esmola para o necessitado é responsabilidade exclusiva do governo: animais primeiro e pessoas depois.
Aliás, eis um teste: se o leitor tem um animalzinho, ele se comporta melhor vivendo solto ou num grande espaço do que num apartamento minúsculo ou numa casa com quintal, eu mesmo já percebi em viagens para a zona rural, lá não existe cachorro vira-lata que corre atrás de carteiro porque eles são tão soltos que são calmos e preguiçosos; não mate animais trancando-os em apartamentos para o seu egoísmo.
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