Inveja: o pecado brasileiro

Um dos destaques da semana foi a contratação do "menino" de 31 anos Neymar Júnior por um time da Árabia Saudita chamado Al-Hilau e vai ganhar mais de 1 bilhão de reais por mês.

Ele queria voltar ao Barcelona, mas o atual treinador infelizmente não quis e para continuar ativo, foi enriquecer ainda mais num oásis do deserto.

Você aceitaria uma proposta para ganhar o salário dele? Ainda bem que a Seleção Brasileira voltou a estar em constante renovação.

Nesse episódio se revela o desprezo nacional contra ele porque ao contrário de outros craques da Seleção Brasileira, ele nunca ganhou uma Copa do Mundo e também porque ele é muito rico. Ronaldinho Gaúcho por exemplo jogou abaixo do esperado na Seleção, mas ganhou uma Copa, o que ameniza as críticas e Messi foi muito criticado na Seleção Argentina chegando a ter uma aposentadoria em 2015 ou 2016 antes de ganhar uma Copa no fim da carreira.

A maioria das pessoas aqui no Brasil tem uma inveja tão grande de quem é rico ou faz sucesso que pensa que enriquecer ou fazer sucesso é roubar ou trapacear, nem sempre é assim.

Existem banqueiros que enriquecem com juros (a usura é pecado) e existem estelionatários de vários tipos: existem loterias feitas só para encher os bolsos do dono, existem as apostas esportivas que têm por aí são estelionatárias para encher os bolsos dos donos e outros tipos, mas enriquecer por ter talento é justo.

Mas os árabes deixam de ser exagerados porque Neymar tem talento? Não, é um exagero dos árabes, mas o que importa afinal de contas para as nossas vidas saber se fulano é rico ou não? Nada, NADA, nos importa só saber se ele joga bem ou não.

Lembram que na Copa do Mundo do ano passado os jogadores da Seleção Brasileira comeram um jantar folheado a ouro no Catar e o pessoal criticou porque no Brasil muita gente passa fome há décadas? Não importa saber se jogador comeu carne folheada a ouro ou não, talvez o ouro dê um gosto melhor na comida e eu não mando nos jogadores.