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Hoje faz 1 ano do quebra-quebra de 8 de janeiro em Brasília

  • Luan César da Costa
  • 8 de jan. de 2024
  • 3 min de leitura

Vamos recordar os fatos fazendo um diagnóstico NÃO IDEOLÓGICO deles.

Aviso: se o leitor pôr palavras na minha boca dizendo que eu estou falando em nome de algum grupo político, é porque o leitor não sabe ler uma análise política porque nesta análise de notícias eu não estou dizendo qual é o meu posicionamento político porque ele não é o tema desse artigo. Mas digo desde já que como a imparcialidade jornalística não existe na realidade, este texto é escrito a luz do ponto de vista não-ideológico que eu adotei:

a) não é nenhuma surpresa o Lula ter vencido a eleição para presidente lembrando que a maioria dos brasileiros quer Bolsa Família, furar fila, muita gente compra roupas falsificadas de propósito, os aparelhos de TV box e IPTV que captam canais de TV por assinatura e streaming sem pagar são o meio mais usado para captar estes serviços no Brasil, algumas pessoas usam gato (furto ilegal) para não pagar mais energia se expondo ao maior risco de curto-circuito etc. Olha, um país em que o gato de TV por assinatura e vídeo on demand é popular entre reacionários, petistas e outros grupos é um país que deseja vantagens imediatas acima de tudo e um político que dê o máximo possível de assistencialismo estatal, a surpresa é o atual presidente ter ganho com uma pequena vantagem de Bolsonaro.

b) Enquanto alguns influenciadores que moram nos Estados Unidos arrecadavam um bom dinheiro com vaquinhas e mentiras espalhadas pelo WhatsApp como "Aguarde 72h!"; assim como os políticos reacionários, os militares não se importaram com o pessoal dos acampamentos: não ajudaram, não falaram mal e literalmente não se importaram; o que para mim não é surpresa porque numa época do governo Bolsonaro o Clube Militar que é o clube recreativo deles no Rio de Janeiro dava frequentes notas de repúdio a atos ou falas do então governo.

Um golpe de Estado sempre tem uma parte das forças armadas apoiando e ajudando assim como houve em 1964 e conhecendo o histórico de não apoio das Forças Armadas ao governo Bolsonaro tendo como exemplo o general delator Mauro Cid, ele não iria acontecer mesmo tendo apoio duma parte do povo e se ocorresse um golpe, também deveria haver a observância que não houve quando o governo de Castello Branco perseguiu comunistas como Joaõ Goulart e Leonal Brizola, reacionários como Carlos Lacerda e centristas como Juscelino Kubitschek e Ademar de Barros.

c) O que começou como mais um protesto em Brasília virou um ato de vandalismo, mas nos vídeos do momento em que começou o vandalismo aparecem algumas pessoas indo embora do local. Do jeito que o Brasil está, infelizmente era previsível a explosão de tamanha loucura.

Em abril descobriram através de alguns vídeos que o militar Gonçalves Dias que era do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo deu água para os vândalos e depois ele foi chamado pela imprensa de bolsonarista; considerando o que conhecemos do alto escalão militar - eu falei no começo do texto que os militares não se importaram com o pessoal dos acampamentos e estavam longe de serem reacionários e sabendo que existem a Polícia da Câmara, a Polícia do Senado, a Guarda Presidencial e outros grupos só para proteger estes prédios, por quê eles não estavam lá nesse momento? Para entrar no prédio da Câmara e do Senado desde muitos anos antes disso tem que usar roupas formais e ser revistado.

O pior é que destruíram patrimônio público e até o relógio de Dom João VI.

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