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Ditadura: muito mais para o mal do que para o bem

  • Luan César da Costa
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

Vale lembrar que o Golpe Militar não foi feito em 31 de março, mas sim em 1° de abril de 1964.

A Ditadura Militar teve uma época em que teve sua política econômica dirigida pelo então keynesiano Roberto Campos que foi a época do crescimento econômico.

Mas como era habitual no corporativismo da classe militar, eles acham que algumas coisas têm que ficar na mão deles para dar certo - aliás, para eles as coisas só podem ficar com eles - e assim o governo de Ernesto Geisel criou trocentas estatais; implantou a exagerada Usina de Itaipu que centralizou em um só lugar toda a demanda de energia das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste - o que causou a Crise do Apagão em 2001 e apagões gigantes em 1999 e 2009; se intrometeu na Confederação Brasileira de Desportos (CBD) para expandir o então Campeonato Nacional de Futebol para agradar líderes políticos locais - o que fez com que Corinthians, São Paulo e Santos desistissem de disputar o torneio de 1979; centralizou a rede telefônica nacional extinguindo a maioria das companhias telefônicas municipais e acabando com a expansão da telefonia e centralizou empresas de energia locais em empresas estaduais como a Coelce no Ceará, o que diminuiu o ritmo da expansão da eletricidade. Só foram obras importantes os grandes estádios apesar deles terem sido obras públicas - o que foi errado porque os esportes têm seus órgãos próprios - como o Castelão de Fortaleza, o Mangueirão de Belém, o Castelão de São Luís, o Castelão de Natal (atual Arena das Dunas), o Albertão de Teresina, o Almeidão de João Pessoa, o Amigão de Campina Grande, o Rei Pelé de Maceió, o Batistão de Aracaju, o Verdão de Cuiabá (atual Arena Pantanal), o Morenão de Campo Grande, o Serra Dourada de Goiânia, o Vivaldão de Manaus (atual Arena da Amazônia) e o Parque do Sabiá de Uberlândia; a ponte ferroviária de Propiá/SE que integrou as ferrovias de uma parte do Nordeste com o resto das ferrovias brasileiras e a rede nacional de micro-ondas que possibilitou ligações telefônicas e transmissões de televisão diretas entre regiões e a implantação das transmissões via satélite pela Embratel - que deveria ter implantado o satélite nacional bem antes de 1985, que foi o ano que lançaram ao espaço o Brasilsat.

Músicas críticas, opiniões críticas, programas de TV e políticos de esquerda que têm vários casos conhecidos e documentados, de direita como Carlos Lacerda e de centro como Juscelino Kubitschek que morreu em um acidente de carro que suscita dúvidas até hoje de que seria um atentado para matá-lo foram perseguidos. Depois da ditadura a esquerda saiu fortalecida porque ocupou as universidades existentes na época - se o leitor não acredita que as universidades antigas são ocupadas pela esquerda, ele pode ir visitá-las e ver o que estou falando - usando uma característica jovem chamada rebeldia; o centro ressurgiu e a direita propriamente dita acabou, mas receberam a alcunha de direitistas políticos de direita que apoiaram a Ditadura como Paulo Maluf.

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