Como melhorar a economia? Fazendo o dinheiro chegar até o povo
- Luan César da Costa
- 30 de mai. de 2024
- 3 min de leitura
O principal assunto do mês no Brasil foi a enchente que acabou com quase toda a infraestrutura do Rio Grande do Sul e em poucos dias um dos principais estados produtivos do Brasil passou a ter níveis de pobreza comparáveis a um país africano, mas existem outras regiões que podem passar por problemas similares como o Vale do Rio Itajaí onde fica a cidade industrial de Blumenau no estado de Santa Catarina. Em lugares onde a miséria impera como o novo Rio Grande do Sul, é mais evidente a necessidade para que o dinheiro chegue aos que mais precisam da maneira mais rápida possível; é óbvio que eu também me refiro a outras regiões miseráveis como a África, a Síria arrasada por uma guerra civil, a Ucrânia em guerra, o Haiti e o Maranhão justamente por estarem distantes da circulação de dinheiro centralizada pelos bancos centrais através dos bancos que são os responsáveis por despejar o dinheiro para o povo.
No atual sistema implantado pela 1. vez na Inglaterra da Era Moderna pelos banqueiros burgueses, existe o Banco Central que tem o monopólio - o que gera a dependência da economia do país das decisões políticas do governo - da distribuição da moeda e os bancos são a única maneira de fazer o dinheiro chegar até o povo - o que gera uma obrigatória relação entre o governo e os bancos. Antes havia a livre circulação de moedas: tanto o governo quanto entidades privadas podiam emitir moedas.
Em meados do século XIX a Câmara de Vereadores (era quem governava na epoca) de Fortaleza começou a emitir borós, uma moeda local para pagar obras que ao longo do tempo passou a ser mais aceita do que a moeda do governo imperial, mas ela infelizmente acabou por causa da falsificação; esta informação eu li em um texto do site "Fortaleza Nobre". Hoje nós usamos cartões-presente, vale-compras, vale-refeição e vale-alimentação; mesmo sendo em forma de cartões, não deixam de ser moedas alternativas mais sólidas do que a nossa moeda: o real que vai completar em breve 30 anos acumulando inflação.
Deveria haver a volta das moedas públicas locais
Prefeitos e governadores do Brasil e de vários países reclamam da falta de verba necessária para fazer grandes obras e alguns tomam empréstimos de órgãos que usam os países do 3. Mundo como clientes para impedir o seu desenvolvimento autônomo como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) da China para fazerem algumas grandes obras. Mas deveriam criar moedas locais para realizar grandes obras e pagar seus funcionários emitindo moeda com responsabilidade - o que a maioria dos políticos não faz - e assim faríamos sistemas de metrô, voltaríamos com os sistemas de trens, faríamos barragens, colocaríamos mais saneamento básico e assim faríamos obras necessárias para o desenvolvimento como um sistema contra desastres ambientais.
É o que o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite faria se ele fosse um político sensato em vez de pedir doação para a conta oficial do belíssimo e pomposo Palácio Piratini, mas o leite dele tem que vir primeiro! E ele tinha outras prioridades em vez de fazer infraestrutura.
E o governo de lá tem o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) para emitir e espalhar esta moeda que não será implantada.
Como deveria ser uma moeda alternativa privada?
As criptomoedas estão se tornando na hiperinflacionária Argentina uma alternativa ao peso argentino e ao dólar que enfrenta restrições de compra: várias criptomoedas existem, existem aplicativos de troca e até a produção agropecuária pode ser trocada por moeda. Está se tornando um sucesso e o governo argentino por óbvio implantou regras para que a moeda seja usada no país de forma segura como o uso da publicidade, um domínio de internet cadastrado no país e uma opção: ou a empresa tem subsidiária no país ou ela tem que ter mais de 20% de suas receitas na Argentina. Está funcionando e o povo prefere usar elas do que o dólar que é sujeito à política econômica do governo norte-americano.
É óbvio que uma moeda privada também tem que ser emitida com responsabilidade, porque se não for emitida assim, perderá seu valor.
O que deveria ser feita? Muita publicidade, ser trocada em bolsa de valores e ser mais estável e mais valiosa do que a moeda nacional para trocar o real brasileiro e deixar de ser vulnerável aos caprichos do governo norte-americano que por óbvio concentra o dinheiro e a riqueza nos Estados Unidos. Estamos em uma economia centralizada nas decisões do governo de Joe Biden, inclusive as moedas nacionais que têm como referência o dólar.
E têm que haver várias moedas privadas competindo entre si também para você poder escolher o que é melhor.
Bibliografia:
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