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Atiraram em um padre ortodoxo também na França

  • Luan César da Costa
  • 1 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Relatei nessa semana o ataque aos católicos na França e também relatei sobre as igrejas queimadas no Chile, agora veja sobre o que aconteceu ontem em Lyon, também na França, traduzindo uma matéria de um dos principais jornais do país, Le Figaro:

Lyon: um padre ortodoxo ferido por balas, um suspeito preso

Uma investigação foi aberta por "tentativa de assassinato".

Uma investigação por “tentativa de assassinato” foi aberta neste sábado, 31 de outubro, pela promotoria de Lyon, poucas horas depois que um padre ortodoxo foi baleado e ferido no 7º arrondissement (distrito) da cidade.

O autor do crime, um homem de 1,90 m vestindo um casaco longo e escuro, fugiu, indica uma fonte próxima das investigações ao jornal.

Por volta das 20h30, o Ministério Público de Lyon anunciou a prisão de um suspeito. Uma pessoa que poderia corresponder à descrição feita pelas primeiras testemunhas foi colocada sob custódia policial. No entanto, esta última não portava arma na altura da sua detenção e continuam as investigações sobre o seu possível envolvimento”, afirmou o procurador.

Os fatos ocorreram por volta das 16h, quando o padre, de nacionalidade grega fechou a Igreja Ortodoxa Grega da Anunciação, no mesmo distrito de Lyon. Ele foi atacado por um único homem que atirou nele duas vezes”, continua a fonte policial. Nicolas K., 52 anos e pai de três filhos, foi baleado no abdômen. Ele estava consciente quando a ajuda chegou, mas seu prognóstico de vida está em perigo.

O local foi isolado pela polícia e uma unidade de crise foi rapidamente aberta ao Ministério do Interior, que acompanhou de perto o desenvolvimento do caso. O primeiro-ministro Jean Castex voltou a Paris.

As investigações são conduzidas pela direção inter-regional da polícia judiciária de Lyon. A procuradoria de Lyon, responsável pelo caso, continua em "estreito contato" com a Procuradoria Nacional de Combate ao Terrorismo (PNAT), que não teve contato. Por sua vez, o prefeito de Lyon, Grégory Doucet, declarou que "nenhuma via [foi] excluída, nenhuma via [foi] privilegiada".

Acompanhado de Le Figaro, o bispo Emmanuel Adamakis, metropolita da Igreja Ortodoxa da França e presidente da Conferência dos Bispos Ortodoxos da França, afirma ter sido advertido pelo Ministério do Interior. Ele explica que o padre ferido em breve deixaria a Igreja da Anunciação para retornar à Grécia e assumir um novo cargo lá. Ele ainda ocupava sua acomodação oficial.


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