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A verdade sobre o 9 de julho paulista

  • Luan César da Costa
  • 9 de jul. de 2024
  • 1 min de leitura

Em 9 de julho de 1932, o quarteto MMDC que eu esqueci o que significa, foi assassinado em São Paulo.

Na época a elite paulista estava descontente com o fato de Getúlio Vargas ter feito a Revolução de 1930 para assumir o lugar do então candidato paulista Júlio Prestes, ou seja, eles não estavam totalmente certos porque a elite paulista foi responsável pelo atraso do Brasil desde a Proclamação da República até então e para piorar, um ato afrontoso do então ditador: colocaram um interventor pernambucano no lugar do presidente estadual (na época chamavam governador de "presidente do estado").

A partir daí, a elite paulista passou a fazer o certo pelos motivos errados: uma revolta contra o centralismo, mas isto só foi possível porque eles tinham a Força Pública (atual Polícia Militar) e a Rádio Record do lado deles.

Sobre a Rádio Record, o uso dela na Revolução Constitucionalista foi o 1° feito importante de Paulo Machado de Carvalho: ela era o meio de comunicação oficial dos revolucionários e em 1958 o fundador da Rede Record de Televisão liderou a delegação brasileira na Copa do Mundo de Futebol de 1958 e foi considerado o "Marechal da Vitória", ou seja, sem ele, não haveria o futebol brasileiro como conhecíamos. Seu filho Tuta e seu neto Tutinha tiveram apenas a Rádio Jovem Pan: esta emissora apoiava o PSDB; depois de perceberem que seus comentários contra o PT estavam fazendo sucesso, eles passaram a ter debates entre esquerdistas e reacionários e hoje apoiam o PT depois de ameaças da emissora ser retirada do ar.

A influência política dessa família começou em 1932.

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