A solução para o apagão em São Paulo é a liberdade de escolher
- Luan César da Costa
- 16 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Em 2020, no começo dos "Fatos", eu fiz um artigo de opinião chamado "Pela liberdade de escolher" porque na época o estado amazônico do Amapá passou mais de 1 semana sem energia elétrica por causa de uma falha na única linha de transmissão do Sistema Integrado Nacional que vai para lá.
Eu continuo defendendo a liberdade de escolha de concessionária de energia elétrica no Brasil porque seria a solução mais viável para a queda de energia que existe em algumas partes da metrópole de São Paulo: se a ENEL não vai repor a energia, contrata outra empresa. Na Europa você escolhe a empresa que quiser, inclusive a ENEL e sua atual subsidiária Endesa.
No município de Itapipoca no estado do Ceará, na última semana de março que também foi a Semana Santa, haviam cortes frequentes de energia. E para piorar: quando havia energia, a energia estava tão fraca que não dava para assistir a televisão pela antena parabólica.
Foi uma viagem desastrosa graças à multinacional italiana ENEL, que tem o monopólio privado no Ceará, em Goiás, na metrópole de São Paulo e no estado do Rio de Janeiro (exceto a cidade do Rio de Janeiro). Quando a multinacional espanhola Endesa operava o injusto monopólio no Ceará, a empresa era uma das melhores empresas de energia do Brasil - talvez tenha sido a melhor empresa do Brasil na época: fazia campanhas para economizar energia, tinha pontos de reciclagem chamados "Ecoelce". Depois que a Enel comprou a Endesa, o serviço piorou no Ceará e pelo visto em São Paulo também.
A Endesa era dona da Coelce no Ceará, da CELG em Goiás e da Ampla no estado do Rio de Janeiro. A ENEL só comprou a Eletropaulo posteriormente.
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