524 anos da chegada dos portugueses ao Brasil

Hoje se completam 524 anos da chegada dos portugueses ao Brasil na Cabrália, região sul da Bahia. Alguns dizem que o verdadeiro Monte Pascoal é o Monte Cabugi no sertão do Rio Grande do Norte, mas eu passei em frente à ele quando eu passava pela rodovia BR-304 e vi que ele era longe demais do mar.

Os fenícios estiveram na Pedra da Gávea do Rio de Janeiro? Sim. Eles fizeram pinturas na Pedra do Ingá, lá no interior da Paraíba? Também. O irlandês São Bonifácio chegou a uma ilha tropical que provavelmente era a ilha de Fernando de Noronha na Idade Média? Também. Vicente Pinzón esteve em janeiro de 1500 no atual Porto do Mucuripe em Fortaleza, no Cabo de Santo Agostinho de Pernambuco, na foz do Rio Acaraú no Ceará ou em Icapuí? Esteve em um desses lugares. Mas 22 de abril é a data lembrada na história porque os portugueses se estabeleceram; ao contrário dos espanhóis que não podiam ocupar o Nordeste devido ao Tratado de Tordesilhas, dos fenícios e do santo que estava apenas de passagem pelo Oceano Atlântico.

Sabe por quê os índios do grupo tupi foram os que acolheram com mais facilidade os portugueses? Eles tinham a história do Pai Zumé, que os jesuítas interpretaram que era o apóstolo São Tomé que não acreditou primeiramente na Ressureição de Jesus, que dizia que um povo diferente converteria os índios para a fé verdadeira e que ele havia ensinado a colher a mandioca para fazer farinha.

Ontem eu disse no texto sobre Tiradentes que até a implantação da República, o feriado era em 22 de abril e convenhamos que por bem ou por mal, 22 de abril é uma data de reflexão ao contrário do dia de Tiradentes.