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Luísa Sonza e o triste desperdício do talento no Brasil

  • Luan César da Costa
  • 22 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de set. de 2023

Eu não gosto da maioria das opiniões do ex-jogador e atual apresentador Neto, mas esta opinião está correta mesmo sendo um parêntese do assunto discutido que era a crise do Flamengo, o time de futebol mais popular do .

Partindo do assunto da semana para as águas profundas - que na verdade são as únicas que importam sobre Luísa Sonza: ela começou na música como uma guria (menina) talentosa e promissora lá no Rio Grande do Sul e virou funkeira (cantora de funk) e o pior... que canta letras de sexo anal de "proibidão".

É lamentável como o Brasil tem vários talentos desperdiçados anônimos que poderiam ser aproveitados e apromirados: eu conheci 3 moças que cantavam bem e 2 não queriam cantar em público porque só conheciam 1 exemplo de cantor de sucesso: cantar música chiclete, rodar o Brasil de Norte a Sul fazendo apresentações, ser alvo de fofocas, não poder andar tranquilamente na rua e ter fã clubes de moças gritando em voz aguda: -Aaaaahhhhhhh!!! Desconhecem completamente que poderiam cantar músicas que prestam e que depois de ficar rico com a música ou sem a música poderia fazer apresentações só quando quisesse em vez de não ter férias como o meu famoso conterrâneo daqui de Fortaleza Wesley Safadão que passou a ter a doença ansiedade por cantar à exaustão apesar de ser muito rico hoje.

Eu queria ver a Luísa Sonza num concerto de George Friederich Händel para ver se ela é boa mesmo, infelizmente isto é praticamente impossível.

E o funk sobre sexo anal é o ritmo musical predominante hoje no nosso país que promove a mulher como um parque de diversões sexual.

Sabe por quê a Rede Globo de Televisão a chamou para estar no programa "Mais Você" com a Ana Maria Brega (Ana Maria Braga é brega, ou seja, cafona) chorando? Porque os assuntos preferidos dos brasileiros comuns são sexo, fofocas, festas, novelas, assassinatos e futebol.

Lembram dos jornais populares? Eles falavam justamente dos assuntos preferidos dos brasileiros: mulher seminua, assassinatos à beça, fofocas sobre celebridades ou anônimos do Big Brother, festas como o Carnaval, resumos de novelas, um entusiasmado noticiário esportivo e uma tradução cheia de gírias das notícias locais, políticas, nacionais, internacionais e econômicas.

 
 
 

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