Hoje fazem 50 anos da Revolução dos Cravos de Portugal

Em 25 de abril de 1974 jovens estudantes derrubaram a ditadura portuguesa de Marcelo Caetano - ele se exilou no Rio de Janeiro - e usaram como símbolo cravos (o símbolo da Internacional Socialista), eis a Revolução dos Cravos.

Agora eu me lembro que em meados de 2014 eu pesquisava frequentemente no computador sobre Portugal e aprendi a história dessa revolução na época, foi um tempo bom para mim que coincidiu com o escândalo da quebra do maior banco português: o Banco Espírito Santo e com a quebra do Banif, que no ano anterior patrocinava o time da Portuguesa de São Paulo. Depois da revolução, se temia uma guerra civil entre o Partido Comunista Português, o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata durante o "Verão Quente" de 1975 e no começo de 1976, estes partidos fizeram um pacto político e organizaram eleições para presidente e primeiro-ministro. A partir daí, o Partido Socialista (que lembra o "Partido dos Trabalhadores" do atual presidente do Brasil Lula) e o Partido Social-Democrata (que lembra o Partido da Social-Democracia Brasileira, PSDB) passaram a alternar o poder no teatro das tesouras: reformistas x moderados.

Outros embates entre moderados (que têm o socialismo como um ideal) e reformistas (também chamados progressistas, aceleram pautas marxistas para o benefício das grandes corporações):

Inglaterra - Partido Conservador reformista e Partido Trabalhista moderado;

Espanha - Partido Socialista Obrero Español (PSOE) reformista e a partir da última década o Podemos identidário;

Itália - Forza Italia de Silvio Berlusconi moderado;

Alemanha - Partido Social-Democrata (SDP) reformista e CDU moderado;

Estados Unidos - Partido Democrata reformista e ala moderada do Partido Republicano representada pela família Bush;

Partido Justicialista (Peronista) da Argentina - kircherismo reformista, ala neoliberal moderada do ex-presidente Carlos Menem e Proposta Republicana do ex-presidente Maurício Macri

e França - Partido Socialista reformista, Partido Conservador e "En Marche!" de Emmanuel Macron moderados.

Estes partidos não têm grande diferença entre eles, ambos são parte do sistema neoliberal.

Portugal no 1. Mundo

Em 1. de janeiro de 1986 Espanha e Portugal entraram na Comunidade Européia, que estimula seus países-membros a se desenvolverem desde a sua fundação em 1957 pelos democratas-cristãos. Eu li um jornal português que eu não me lembro qual é, que disse que o presidente entre 1986 e 1996, o socialista Mário Soares, foi quem transformou Portugal num país desenvolvido apesar dos comentários dizerem que o país continuava com suas carências.

Depois, os fundos europeus que infelizmente usam impostos dos maiores países passaram a financiar o obrigatório desenvolvimento da infraestrutura portuguesa como a expansão das auto-estradas. Em 1998 houve a Exposição Mundial em Lisboa, que a exemplo da Exposição Mundial comemorativa do descobrimento da América em 1992 que ocorreu em Sevilha, Espanha que fez a demolição de um distrito industrial abandonado e motivou a construção de um distrito modernista em Lisboa.

No início dos anos 2000, o governo luso passou a construir estádios sem pensar se a estrutura seria viável depois para a Eurocopa de 2004 que foi perdida pelo time da casa em final contra a Grécia, depois alguns estádios como o de Aveiro eram grandes demais para a sua cidade apesar de deixar estádios interessantes como legado.

Entre 2009 e 2014, houve a crise econômica no país devido aos gastos exorbitantes de Portugal, Espanha, Itália e Grécia. Nessa época chegou a esquerda identitária

Em 2019, antes da crise do Covid-19, Portugal viveu o auge do turismo e dos aluguéis de casas através do site Airbnb e a onda turística irritou os moradores de Lisboa.

Hoje, o país cheio de imigrantes brasileiros que infelizmente exportam para lá seus comportamentos mal educados tem a ascensão de um partido que se diz defensor dos interesses nacionais e é a favor da Rússia chamado "Chega!"